segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

SORTEIO DO GOGOJOB - Bolsa para a Oficina de Redação Criativa

 
O vencedor da bolsa para o curso que o publicitário Zeca Martins dará em João Pessoa, no próximo dia 11 de fevereiro é @MarcelloGodoy.
 
O sorteio foi um sucesso! Mais de 250 pessoas participando!
 
A Equipe @Set_Blue agradece ao Gogojob, que em parceria conosco nesse evento fez das divulgações do mesmo um Sucesso!!!
 
 
P.S:  Agradecimento em especial à Eduarda Leal, que manteve e mantém contato conosco, que também participará do Evento, junto com Candy Ferraz.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Bate-Bola DIA DO PUBLICITÁRIO (O1 Fevereiro)

A SET BLUE Produções e Marketing atua desde eventos corporativos a ações de Marketing Promocional. Tem em sua equipe profissionais qualificados para tal ações.
Não poderíamos deixar passar em branco o Dia do Publicitário, que comemorou-se dia 01 de Fev.
Selecionamos alguns profissionais do ramo e fizemos um bate-bola com eles.

Bate-Bola com FERDINANDO DANTAS

SET BLUE: 1) O que traz mais destaque a um bom publicitário? O talento ou o relacionamento com mercado? 
Ferdinando: Uma dose balanceada de ambos requisitos é o ideal, pois de nada adianta ter a faca e não ter o queijo na mão. Conheço casos de talentos que se perderam dentro de suas próprias excentricidades e falta de diplomacia com colegas e clientes, como também histórias de pessoas que possuiam uma vasta e promissora rede de contatos mas que nunca chegaram a dizer a que vieram. 
 
SET BLUE: 2) O que todo publicitário quer e não tem?  
Ferdinando: Reconhecimento justo. Principalmente no mercado local paraibano, alguns clientes pechincham abusivamente, reclamam exaustivamente e muitas vezes nao sabem sequer o que exigir de um determinado job. Dessa forma, a falta de valorização compromete diretamente a qualidade dos trabalhos executados. Sem estímulo, não há determinação que resista.

SET BLUE: 3) Quem quer ser publicitário tem de ter o que? 
Ferdinando: Vocação. Você pode ser hábil nas ferramentas, possuir uma gama de clientes interessantes e até vontade de se firmar no meio publicitário, mas nada disso adianta se você não tiver jogo de cintura e uma boa garganta para engolir alguns sapos que surgem ao longo da estrada de tijolos amarelos que leva a Cannes.
Resumo Profissional de Ferdinando: "Meu nome é Ferdinando Dantas, sou formado em Publicidade & Propaganda e possuo especialização em Marketing & Publicidade. Minha área de atuação é publicidade para televisão, embora já tenha transitado em outras esferas da comunicação, tais como redação publicitária, marketing político e obras de cinema de curta e longa duração. Dessa forma, trabalho com produção, assistência de direção e direção de VTs. A minha ligação com agências de propaganda acontece através de trabalhos específicos (frilas e campanhas políticas), pois sou uma pessoa que adora o processo criativo, mas que ama ainda mais um set de filmagem - o que me torna mais próximo às produtoras de vídeo. Paralelo a isso, desenvolvo meus trabalhos autorais nas áreas de vídeo e fotografia."

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Bate-Bola com GERMANA SAMARA - Três Comunicação

SET BLUE: 1)  O que traz mais destaque a um bom publicitário? O talento ou o relacionamento com mercado?
GERMANA: Com talento e criatividade, o destaque e o reconhecimento vêm como consequência. São coisas que ninguém tira de você e independem da agência ou mercado que esteja atuando. Mas também não podemos esquecer que trabalhamos com comunicação e o mercado exige nossa constante atualização, envolvimento e conhecimento. Eu considero uma obrigação se informar e conhecer as agências, os profissionais envolvidos e acompanhar o que os principais clientes do mercado estão fazendo. Isso faz com que ajude não só nas prospecções, mas também no crescimento profissional. Quando alguém envia uma pasta em busca de uma vaga, pode ter certeza que não olhamos apenas o trabalho. Pesquisamos sobre o perfil e a personalidade da pessoa, já que isso reflete diretamente no nosso dia a dia. É fundamental que a pessoa saiba trabalhar em equipe, respeite os processos e os colegas de agência. Vivemos uma rotina muitas vezes estressante, logo precisamos de companheiros de trabalho que ajudem a aliviar a pressão e a resolver os pepinos que surgem. Dificilmente alguém será indicado ou receberá uma oportunidade em uma agência só porque é amigo de alguém lá dentro se for uma pessoa com quem é difícil de se trabalhar, mesmo que seja um profissional super competente na sua área. Por isso, acredito que talento e relacionamento devem andar sempre de mãos dadas.


SET BLUE: 2) O que todo publicitário quer e não tem?

GERMANA:Mais respeito pela profissão. A gente quando vai ao médico, por exemplo, não questiona o tratamento que ele indica. Fazemos tudo sempre direitinho e ouvimos cada conselho com toda a atenção. Infelizmente na Propaganda nem sempre é assim. A maioria acha que pode chegar e opinar na escolha da tipologia, da cor ou simplesmente dizer que sonhou com uma ideia brilhante. Já presenciei alguns clientes chegarem super empolgados e dizer: “Já tenho a ideia da campanha”. Bem, então por que procurou uma agência? Claro que atitudes assim são reflexo de uma postura errada adotada por algumas agências, que, por medo de defender o que pensam e perder o cliente, acabam acatando a maioria dos seus desejos, mesmo que insanos. Precisamos passar conhecimento e segurança para o cliente. Fazer o que ele realmente precisa, e não apenas aquilo que vai render uma maior comissão. Acredito que aqui também seja necessária uma autocrítica do mercado de passar a querer resolver o problema de comunicação do cliente, procurar saber exatamente do que ele precisa. Quando o cliente vê sua agência empenhada nesse sentido ele passa a confiar muito mais em seu trabalho e deixa a publicidade por conta dos publicitários.

SET BLUE: 3) Quem quer ser publicitário tem de ter o que?
GERMANA: Paixão. É paixão que faz a gente trabalhar com prazer, tornar o ambiente de trabalho um local mais agradável e divertido, devorar livros e revistas, catar todas as novidades do mercado, buscar referências, ficar louco pra ver aquela nova campanha e dormir e acordar pensando em uma ideia. Além disso, você tem que gostar de aprender, ser um eterno curioso, trazer um pouco da sua vida pessoal para o trabalho, saber somar e dividir seus conhecimentos. E, principalmente, aprender a conviver com pressão, insegurança, ansiedade, frustração e ego.


A Equipe @Set_Blue agradeçe a atenção do Ferdinando e da  Germana em responder ao nosso bate-bola.
Grande abraço!!!
E até a próxima.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ENTREVISTA DE ZECA MARTINS CONCEDIDA À SET BLUE SOBRE A OFICINA DE REDAÇÃO CRITIVA QUE SERÁ REALIZADA DIA 11-02-11


1- O que o público paraibano pode esperar de sua Oficina de Redação Publicitária?
A Oficina procura mostrar aos futuros criativos – não só redatores, mas também diretores de arte – o quanto o domínio de técnicas para construção do texto persuasivo é indispensável no dia a dia profissional. Não apenas para criar peças mais eficientes, mas também para ajudar os profissionais de toda a agência a desenvolverem argumentos mais coerentes de “venda” das ideias aos anunciantes. De certa forma, a Oficina também auxilia em melhorar os índices de aprovação das campanhas, porque os profissionais levam argumentos mais técnicos ao cliente, na hora de apresentar a campanha e rebater as eventuais opiniões nascidas do “achômetro do freguês”.


2- Em linhas gerais, qual o perfil de quem deve encarar a carreira como redator(a) publicitário(a)?
O publicitário de sucesso, não importa de qual especialidade (criação, mídia, atendimento etc.), é, antes de mais nada, um generalista muito bem informado sobre tudo. Deve ser bom leitor, bom observador e ter um espírito crítico aguçado, porque nunca se sabe qual tipo de demanda vai cair sobre sua mesa de trabalho. Pode ser um anúncio de maternidade. Pode ser um anúncio de cemitério. Seja qual for o job, ele tem que estar cultural e tecnicamente bem preparado para que possa fazer um bom trabalho.



3- O que vale mais a pena na carreira de um publicitário: Investir na graduação multidisciplinar de 4 anos, optar pelo dinamismo prático de um curso técnico com 2 anos de duração, ou encarar o autodidatismo e traduzir a vida em peças publicitárias?
O autodidatismo ensina tanto quanto a faculdade; a diferença é que leva bem mais tempo. Fazer um curso, seja de dois ou quatro anos, tem a indiscutível virtude de também acelerar a criação de uma rede de relacionamentos profissionais. Seu colega da carteira ao lado, da turma ao lado, poderá ser, amanhã, seu cliente ou seu fornecedor. A escola facilita demais as coisas, ajuda muito. Desde, é claro, que o aluno seja interessado e aplicado, sem ser CDF; que não seja aquele do tipo exclusivamente festeiro, cujo interesse na faculdade são apenas os encontros nos botecos (esse tipo de aluno já nasce fora do jogo; não vai longe na profissão).


4- Sempre há publicitários à espera de uma grande sacada que os torne imortais. A Grande Sacada é questão de técnica, talento ou disponibilidade para entender a necessidade do cliente?
A Grande Sacada, como você diz, é uma questão trabalho duro somado a sorte, sobretudo. Todo bom publicitário tem grandes ideias guardadas (ou, como gosto de dizer, “veiculadas na mídia gaveta”). Poucos, porém, estão na agência certa, na hora certa e atendendo o cliente certo. Óbvio que se o cara não for um craque na profissão, não vai adiantar nada essa conjugação de fatores favoráveis. Mas, basicamente, a equação é 97% de transpiração + 1% de inspiração + 2% de sorte.

5- Se tivesse a chance de recomeçar a carreira do zero, o que faria de diferente?
Teria estudado muito mais, dentro e fora da escola. A profissão exige isso. Hoje, por exemplo, quem não dominar LINGUAGENS – não softwares – terá muita dificuldade em criar bons anúncios, porque as mídias interagem cada vez mais e os hábitos dos consumidores se refinam também cada vez mais, no sentido de novas exigências e novos interesses. Saber como se comunicar bem com todo mundo e em todas as mídias, cada vez mais interligadas, é o pulo do gato.


6- Na era da informação em 140 caracteres e clientes infiéis a marcas o que mudou no discurso publicitário? E o que ainda vai mudar?
O ser humano é que não vai mudar, tenho certeza. Isto é, suas aspirações interiores, suas necessidades emocionais permanecerão sempre as mesmas, porque somos seres psicológicos, não tecnológicos. Queremos coisas que nos façam bem à alma, como sensação de realização pessoal, de aceitação no grupo social etc.
As tecnologias vêm e vão. Facebook, Twitter e demais coisas do gênero podem durar ou desaparecer a qualquer instante. Quem pode imaginar o que virá amanhã? O publicitário tem de estar preparado para empregar bem qualquer nova tecnologia de comunicação que se lhe apresente, mas, sobretudo, tem de ser um excelente conhecedor da natureza humana.

7- Top 10 de livros técnicos essenciais a quem quer ser o número 1.
No meu site www.zecamartins.com.br listei uma série de livros que considero muito importantes para os estudantes e profissionais da comunicação. Entre eles, destaco:
Adam Óbvio – Robert Updegraff – Esgotado no Brasil.
As opiniões e as crenças – Gustave Le Bon – Esgotado no Brasil.
Confissões de um publicitário – David Ogilvy – Editora Bertrand Brasil
Criatividade em propaganda – Roberto Menna Barreto – Editora Summus
Direção de arte em propaganda – Newton Cesar – Editora Senac
Manual de redação e estilo – Eduardo Martins – Editora O Estado de São Paulo
O copy criativo – Roberto Menna Barreto – Editora Qualitymark
Os livros esgotados no Brasil, forneço gratuitamente em PDF. É só entrar no meu site e pedir.


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – SET BLUE Produções e Marketing